Pós Jogo - Flamengo x River Plate (ARG) - Final HISTÓRICA da Libertadores
Faltam palavras para descrever o quão épico foi este momento. Junto com os amigos, não esperava nem 10% da emoção que foi a partida contra o River.
Como flamenguista, óbvio que não esperava nada diferente do tão esperado título. Porém, não posso negar que o Flamengo não jogou para ser campeão.
Nos 10 minutos iniciais só deu Flamengo, o time argentino não via a cor da bola. Mas depois do gol do River, que ao meu ver foi uma grande falha de comunicação defensiva do Gerson e do Arão, o Flamengo se perdeu. River subiu as linhas de marcação e passou a pressionar toda posse de bola rubro-negra, o que fez eles dominarem a partida com a bola no pé até o início do segundo tempo.
A grande verdade é que o Flamengo não jogava nem 50% do que podia (e devia) e mesmo assim batia de frente com o atual campeão da competição e indiscutivelmente um dos melhores times da América. Parafraseando o grande Mauro Cezar, se o Flamengo tivesse jogado contra o River o mesmo que jogou contra Grêmio e Corinthians no Maracanã, seria um caminhão de gols pra cima do time argentino.
Desde o fim do primeiro tempo os argentinos já estavam valorizando toda queda, lateral, tiro de meta e qualquer oportunidade de ganhar tempo, e manteve essa postura até o fim do jogo, o que ao meu ver é uma atitude de uma equipe que sabe que não conseguiria ganhar só na bola. O que é verdade, pois quando o time do Flamengo acordou, por volta dos 80 minutos jogados, só deu Flamengo. O time passou a fazer jogadas efetivas pela esquerda com o Bruno Henrique e pelo meio com o Diego. A partir desse momento era questão de tempo pra pelo menos uma bola estufar as redes.
O gol demorou mas saiu numa jogada espetacular do BH, que mesmo com uma marcação quadrupla em cima dele conseguiu encontrar o Arrascaeta, que com classe soltou para o Gabigol soltar o grito de gol dos mais de 40 milhões espalhados pelo mundo.
E enquanto ainda comemorávamos o primeiro gol, Gabigol marcou o segundo! Sinalizadores na rua, pratos e copos quebrados no bar... isso é FLAMENGO!
Não posso deixar de destacar as substituições precisas de Jorge Jesus: Diego entrou mudando o meio de campo, dando mais dinamicidade para a equipe, e Vitinho, que fez o time ficar mais ofensivo, o que foi essencial para chegar aos gols.
Em resumo, o Flamengo foi melhor que o River apenas nos 10 minutos iniciais e nos 10 minutos finais, mas foi o tempo necessário para, empurrados pela maior e mais linda torcida do mundo, conseguirem conquistar a vitória e o título de campeões da América!
Agora, nos resta comemorar MUITO, merecidamente, esperar o título do campeonato nacional e a disputa do mundial no mês que vem. Com os pés no chão, obviamente, mas com a cabeça nos troféus.
Saudações Rubro-Negras,
Caio Lisboa.
Imagem: REUTERS/Guadalupe Pardo
Como flamenguista, óbvio que não esperava nada diferente do tão esperado título. Porém, não posso negar que o Flamengo não jogou para ser campeão.
Nos 10 minutos iniciais só deu Flamengo, o time argentino não via a cor da bola. Mas depois do gol do River, que ao meu ver foi uma grande falha de comunicação defensiva do Gerson e do Arão, o Flamengo se perdeu. River subiu as linhas de marcação e passou a pressionar toda posse de bola rubro-negra, o que fez eles dominarem a partida com a bola no pé até o início do segundo tempo.
A grande verdade é que o Flamengo não jogava nem 50% do que podia (e devia) e mesmo assim batia de frente com o atual campeão da competição e indiscutivelmente um dos melhores times da América. Parafraseando o grande Mauro Cezar, se o Flamengo tivesse jogado contra o River o mesmo que jogou contra Grêmio e Corinthians no Maracanã, seria um caminhão de gols pra cima do time argentino.
Desde o fim do primeiro tempo os argentinos já estavam valorizando toda queda, lateral, tiro de meta e qualquer oportunidade de ganhar tempo, e manteve essa postura até o fim do jogo, o que ao meu ver é uma atitude de uma equipe que sabe que não conseguiria ganhar só na bola. O que é verdade, pois quando o time do Flamengo acordou, por volta dos 80 minutos jogados, só deu Flamengo. O time passou a fazer jogadas efetivas pela esquerda com o Bruno Henrique e pelo meio com o Diego. A partir desse momento era questão de tempo pra pelo menos uma bola estufar as redes.
O gol demorou mas saiu numa jogada espetacular do BH, que mesmo com uma marcação quadrupla em cima dele conseguiu encontrar o Arrascaeta, que com classe soltou para o Gabigol soltar o grito de gol dos mais de 40 milhões espalhados pelo mundo.
E enquanto ainda comemorávamos o primeiro gol, Gabigol marcou o segundo! Sinalizadores na rua, pratos e copos quebrados no bar... isso é FLAMENGO!
Não posso deixar de destacar as substituições precisas de Jorge Jesus: Diego entrou mudando o meio de campo, dando mais dinamicidade para a equipe, e Vitinho, que fez o time ficar mais ofensivo, o que foi essencial para chegar aos gols.
Em resumo, o Flamengo foi melhor que o River apenas nos 10 minutos iniciais e nos 10 minutos finais, mas foi o tempo necessário para, empurrados pela maior e mais linda torcida do mundo, conseguirem conquistar a vitória e o título de campeões da América!
Agora, nos resta comemorar MUITO, merecidamente, esperar o título do campeonato nacional e a disputa do mundial no mês que vem. Com os pés no chão, obviamente, mas com a cabeça nos troféus.
Saudações Rubro-Negras,
Caio Lisboa.
Imagem: REUTERS/Guadalupe Pardo
Ótimo texto!! Aqui é Flamengo porra!
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